Dados da Empresa
CNPJ
Valor de Mercado
Quantidade de Ações
Segmento de Listagem
Data de IPO
Indicadores Chave
P/L
P/VP
DY
Tag Along
Free float
Selo de Viabilidade
Dados da Empresa
CNPJ
Valor de Mercado
Quantidade de Ações
Segmento de Listagem
Data de IPO
Indicadores Chave
P/L
P/VP
DY
Tag Along
Free float
Selo de Viabilidade
Dados da Empresa
CNPJ
03.467.321/0001-99
Valor de Mercado
R$ 16 bi
Quantidade de Ações
218,94 mi
Segmento de Listagem
BOLSA
Data de IPO
14/06/1995
Indicadores Chave
P/L
13.50
P/VP
3.38
DY
6.58%
Tag Along
Desconhecido
Free float
2.31%
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A Energisa Mato Grosso é uma empresa de distribuição de energia, controlada pelo Grupo Energisa. A empresa atua na distribuição de energia elétrica. Sendo que esse setor funciona através do modelo de price cap.
Ou seja, existe um preço fixado anualmente, a tarifa, para o produto oferecido, e o ganho da empresa derivam do crescimento de mercado e de sua eficiência operacional. A Energisa é o 5º maior grupo distribuidor de energia elétrica do Brasil.
Dessa forma, ela atende a cerca de 8 milhões de consumidores distribuídos em 11 estados. Isso equivale a cerca de 10% da população do país. As 11 distribuidoras controladas pela Energisa estão nos estados de:
Minas Gerais;
Sergipe;
Paraíba;
Mato Grosso;
Rio de Janeiro;
São Paulo;
Tocantins;
Paraná;
Rondônia;
Acre.
No total a empresa possui uma área de concessão que atinge 2.034 km, o que equivale a 24% do território nacional.
Além da distribuição, a atuação da Energisa também inclui comercialização e a prestação de serviços relacionados com a energia elétrica, a atuação no segmento de geração de energia elétrica distribuída e ativos em transmissão de energia.
Vale destacar que o setor elétrico é composto por 4 segmentos:
Geração: Neste segmento ocorre a geração de energia.
Transmissão: É responsável pelo transporte de energia do ponto de geração até o ponto de distribuição ou consumo.
Distribuição: Este segmento é responsável por fazer a conversão da energia para uma tensão menor e transportar para o consumidor final.
Comercialização: É o segmento que faz a compra e venda de energia elétrica no ambiente de contratação livre.
Os consumidores também podem ser de diferentes tipos:
1- Cativos: São os clientes que compram energia compulsoriamente da empresa detentora da concessão onde está conectado.
Desse modo, cada unidade consumidora faz o pagamento somente de uma fatura de energia por mês, o que inclui o serviço de distribuição e geração de energia. Sendo que as tarifas são reguladas pelo governo.
2- Livres: São os clientes que fazem a compra de energia diretamente com os geradores ou comercializadores. Isso é feito por meio de contratos bilaterais com condições livremente pactuadas.
Neste caso, cada unidade consumidora paga uma fatura referente ao serviço de distribuição para a concessionária local e uma ou mais faturas para o fornecedor de energia.
3- Especiais: São as unidades consumidoras individuais ou reunidas por comunhão de interesses de fato ou de direito com cargas iguais ou maiores que 5000 kW e que fazem parte do Grupo A.
Sendo que esses consumidores têm a restrição de adquirir energia apenas de empreendimentos provenientes de geração de fontes renováveis como, por exemplo, biomassa, eólica e solar.
O Estado de Mato Grosso teve a sua primeira Usina Hidrelétrica em 1928. Com a necessidade do aumento da produção de energia, foi criada em 1958 a Central elétrica Mato-Grossense (atual Energisa Mato Grosso).
Em 1994 o Governo do Estado de Mato Grosso e a Eletrobrás passaram a administrar boa parte do capital aberto da empresa e em 1997 ela foi leiloada e comprada pelo Grupo Rede.
Já em 2014 a Aneel aprovou a transferência da gestão da Rede Cemat para o Grupo Energisa. Já a história da Energisa teve início em 1905 com a fundação da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL), na cidade de Cataguases, em Minas Gerais.
Os seus fundadores foram: José Monteiro Ribeiro Junqueira, João Duarte Ferreira e Norberto Custódio Ferreira. Dois anos depois de ser criada, em 1907, a empresa se tornou a 3ª maior sociedade anônima a conseguir o registro na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro.
No ano seguinte, a companhia inaugurou a Usina Maurício, sua primeira hidrelétrica com 800 kW de potência. Sendo que ela foi uma das geradoras pioneiras no Brasil. Posteriormente, em 1912 houve a ampliação da Usina Maurício para 1,2 MW.
Em 1918 foi feita a aquisição da Companhia Pombense de Eletricidade e da Usina Coronel Domiciano. Já em 1925, a Cataguazes-Leopoldina se tornou uma das primeiras companhias em todo o mundo a dar participação de lucros aos funcionários.
Em 1928 houve a construção da Usina Ituerê de 4MW, no município de Rio Pomba em MG e em 1949 ocorreu a aquisição da Empresa Força e Luz Além Paraíba, no município de Além Paraíba em MG.
Já em 1970 foi feita a aquisição do Grupo Diesel para geração térmica de 5,5 MW, em Cataguases. Alguns anos depois, em 1977, foi feita a compra da Companhia Leste Mineira de Eletricidade, em Manhuaçu, MG.
Em 1997 foi feita a aquisição em leilão da Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo, que é a atual Energisa Nova Friburgo. No mesmo ano foi feita também a aquisição da Energipe, que é a atual Energisa Sergipe.
No decorrer dos anos, a empresa fez outras aquisições, construiu usinas hidrelétricas e expandiu a sua atuação. Por exemplo, no ano 2000 ocorreu a aquisição da Saelpa por R$ 36,3 milhões por meio de um leilão de privatização.
Já em 2008 o Grupo Cataguazes-Leopoldina se transformou em Grupo Energisa. Com isso, as subsidiárias da empresa passaram a ter o prefixo Energisa. Em 2010 a Energisa ingressou na geração de energia elétrica com fonte eólica.
Em 2012 a empresa concluiu a aquisição de ativos de geração elétrica a partir de biomassa de cana-de-açúcar e em 2014 ela concluiu a transferência do controle acionário do Grupo Rede para a Energisa.
Posteriormente, em 2019 a Energisa comprou 87% do capital da Alsol Energias Renováveis S.A, companhia da Algar Empreendimentos, que é a pioneira no sistema fotovoltaico no Brasil.
Por fim, em 2021 o Grupo Energisa lançou a Voltz Capital S.A, primeira fintech do setor elétrico. Em resumo, a fintech oferece uma conta digital gratuita, que substitui os principais serviços bancários dos bancos tradicionais.