AUVP
PMAM3

PMAM3- R$ 1,20

PARANAPANEMA S.A.

Cotação

R$ 1,20

P/L

-0.05

Dividend Yield (DY)

--

P/VP

-0.02

Indicadores

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Dados Balanço Patrimonial

Histórico

Ativo

R$ 1.716.093.000,00

patrimônio líquido

-R$ 4.223.510.000,00

dívida líquida

R$ 4.394.886.000,00

dívida bruta

R$ 4.423.912.000,00

Dados Demonstrativos de Resultados

Último exercício

Receita líquida

R$ 972.820.000,00

Lucro bruto

-R$ 357.885.000,00

Ebitda

-R$ 745.066.000,00

Ebit

-R$ 757.282.000,00

Lucro Líquido

-R$ 1.389.934.000,00

Últimos trimestre

Receita líquida

R$ 119.363.000,00

Lucro bruto

-R$ 30.318.000,00

Ebitda

--

Ebit

-R$ 118.759.000,00

Lucro Líquido

-R$ 670.762.000,00

Viabilidade

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Histórico de dividendos

Carregando dados

Histórico de Lucro e Receita

Carregando dados

Comunicados e Informes

Ano
P/L
P/VP
VPA
Dívida líquida
Margem líquida
EBITDA
EBIT
P/EBITDA
Valor de mercado
2024-0.05-0.02-82.38R$ 4,4 bi-343.26%-432969000.00-468067000.00-0.26R$ 85 mi
2023-0.19-0.06-97.31R$ 3,7 bi-142.88%-745066000.00-757282000.00-0.37R$ 270 mi
2022-0.11-0.10-64.92R$ 3,2 bi-134.65%-1400080000.00-1413685000.00-0.21R$ 290 mi
2021-0.79-0.66-21.98R$ 3,2 bi-16.99%-316263000.00-327813000.00-2.02R$ 629 mi
2020-0.72-3.13-4.58R$ 2,7 bi-20.07%-217905000.00-229839000.00-2.89R$ 623 mi
2019-72.232.9114.32R$ 2,1 bi-0.48%136217000.00122354000.0013.46R$ 1,8 bi
2018-4.582.460.87R$ 1,9 bi-6.79%82708000.00-65489000.0018.14R$ 1,5 bi
2017-12.391.921.29R$ 1,5 bi-3.87%-214705000.00-341278000.00-7.84R$ 1,7 bi
2016-4.316.260.81R$ 1,6 bi-8.14%108366000.00-33496000.0015.03R$ 1,6 bi
201517.276.841.08R$ 1,3 bi2.51%265725000.00143393000.008.87R$ 2,3 bi

Tudo sobre PMAM3

  • Setor

    Materiais Básicos
  • Sub-setor

    Siderurgia e Metalurgia
  • Segmento

    Artefatos de Cobre
  • CNPJ

    60.398.369/0004-79

QUANTIDADE DE AÇÕES

62 mi

Principais produtos e serviços

Metalurgia Do Cobre E Suas Ligas

Sobre a empresa

A Paranapanema é uma empresa do segmento de siderurgia no Brasil. Contudo, na B3, a companhia é classificada no ramo de Materiais Básicos, no nicho de Siderurgia e Metalurgia com foco em Artefatos de Cobre.

A atuação da empresa é pautada no refino e manufatura das ligas de cobre, sendo responsável por incríveis 94% da produção de cobre nacional. Em síntese, a Paranapanema transforma o mineral em metal e, posteriormente, em produtos de cobre.

Paranapanema (PMAM3) COBRE

No ramo do cobre, a PMAM3 atua na:

  • Extração
  • Fundição
  • Distribuição
  • Refino

Na cadeia produtiva, a companhia transforma o mineral cru em produtos finais para os consumidores de diversos segmentos de mercado, sobretudo através de sua estrutura. A empresa se destaca pela atuação de ponta-a-ponta, do refino até a sua distribuição e comercialização direta.

História da empresa

A origem da companhia é basicamente simples. Após comprar uma fazenda na cidade de Paranapanema, a 260 km de São Paulo, Aloysio Ramalho Foz se reuniu com mais dois empreendedores, José Carlos de Araújo – seu pai – e Octávio Cavalcante Lacombe,  para fundar a empresa,  em maio de 1961.

Paranapanema (PMAM3), a gigante do cobre, explorando empresas da bolsa

A princípio, a iniciativa era focada no ramo da construção civil de fábricas e empreendimentos maiores, mas o cenário de mineração chamou a atenção dos empresários ao decorrer dos anos.

Assim, em 1965, a sociedade adquiriu a Minebra (Minérios Brasileiros, Mineração e Industrialização Ltda) e deu início, de fato, às operações de mineração.

No ramo da mineração, o foco principal era extração e refino do minério de estanho, que ganhou força tanto na empresa quanto no cenário nacional, em 1969, com a descoberta do elemento químico na região amazônica.

Para diversificar os investimentos, ainda em 1969, a empresa constituída pelos 3 empreendedores paulistas, comprou uma fazenda em Igarapé Preto e outra em São Francisco, na bacia hídrica do rio Amazonas.

A primeira aquisição criou o braço minerador do conglomerado empresarial, com foco na extração de estanho que, mais tarde, se tornou destaque nas atividades do grupo, até meados de 1980.

Aumentando a proporção

Com a chegada da década de 70, dois anos após o início das operações, o grupo participou da construção da rodovia Transamazônica, em 1971.

Por conta do crescimento acentuado, a empresa abriu o capital no mesmo ano e, através da rodada de investimentos, adquiriu duas novas empresas: Taboca e Mamoré – ambas do segmento de mineração do minério de estanho.

Paranapanema crescimento

Em 1974, o BNDES adquiriu a vertente mineradora para fins de desenvolvimento técnico na área de mineração. Com a chegada dos anos 80, a empresa virou um case de sucesso na Bovespa e apresentou ótimos resultados operacionais, apesar do cenário econômico brasileiro, na época, não ser dos melhores.

A abertura de capital foi realizada em 1971, mas o registro na CVM ocorreu apenas em 1977. A partir disso, a empresa começou a apresentar retornos interessantes, que chamaram a atenção do cenário investidor no Brasil.

No início de 1981, o grupo empresarial cresceu vertiginosamente na Bolsa de Valores e, em 1982, a companhia iniciou os projetos de mineração e extração em Pitinga (AM). Com isso, aumentou a geração de caixa recorrente da Taboca mineradora e construiu um sistema autossustentável de renda por meio da mineração.

Crescimento acentuado

Apesar de se estabelecer no ramo minerador, por meio da Mineradora Taboca e Mamoré Metalurgia, a companhia não abandonou o ramo de construção civil.

Prova disto foi, em 1983, a edificação de duas fábricas de empresas controladas pela Vale: a fábrica de alumínio da Albrás e a mina do Projeto de Ferro Carajás ambas no Pará, norte do Brasil – que começaram a apresentar grande notoriedade.

Paranapanema cobre

No mesmo ano, Taboca iniciou uma sociedade com o ainda iniciante Eike Batista, na sua primeira mina de extração de ouro, aumentando a exposição e diversificação por meio de uma parceria extrativista.

Sucessivamente, em 1995, uma parte do grupo passou a ser controlada pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (PREVI). A ação fez a empresa iniciar no segmento de cobre.

Além do cobre, o PREVI trouxe para o portfólio diversos negócios, como o ramo de seguridades, coleta de lixo e produção de petróleo por meio da ATP Petróleo S.A.

No ano seguinte, o crescimento do grupo começou a se intensificar. Grande parte do crescimento foi espelhada em duas aquisições: Caraíbas Metais e Eluma, em 1996.

Nesse sentido, a empresa abraçou o ramo da mineração por meio de duas marcas que constituem o grupo até hoje. Neste aspecto, o papel da Caíbas e da Eluma foi fundamental, pois, além da produção, o grupo também faz parte da comercialização do produto final, viabilizando o modelo de negócios que hoje conhecemos.

Início do que conhecemos como Paranapanema

Apesar da Paranapanema já existir naquele tempo, a empresa – como a conhecemos hoje – só se consolidou em 1996. Para isso, o conglomerado abandonou a construção civil, coleta, seguridades e petróleo e focou unicamente na mineração, extração e refino de minerais de cobre, zinco e estanho.

Com a saída dos ramos de atuação paralelos, a empresa chamou atenção de um grupo de pensionistas que fez a aquisição do controle acionário da empresa e passou a controlar a Mineração Taboca e a Mamoré Mineração e Metalurgia.

Tal movimento deu origem a Paranapanema S.A, destinada única e exclusivamente para a produção de metais não ferrosos através do controle acionário na forma de uma empresa de participações.

Paranapanema origens

Então, a marca Paranapanema passou a ser uma holding, sem atividade operacional, concentrando os investimentos no nicho de metais não ferrosos. Na época, o grupo de participações era constituído por 5 empresas que detinham o controle acionário, sendo elas:

  • Mineração Taboca S.A (Estanho);
  • Mamoré Mineração e Metalurgia Ltda (Estanho);
  • Companhia Paraibuna de Metais (Zinco);
  • Caraíbas Metais S.A (Cobre);
  • Eluma S.A Indústria e Comércio (Produtos de Cobre);

Apesar de o grande conglomerado denominado Paranapanema ser rentável, a decisão de abandonar as demais áreas veio alguns anos depois.

Na virada da década, a holding viu maior potencial no ramo do cobre e, assim, vendeu suas participações nos demais negócios.

Em 2002, a Companhia Paraibuna de Metais deixou de fazer parte do portfólio acionário da holding e, em 2008, foi a vez da Mineração Taboca S.A e Mamoré Mineração e Metalugia Ltda deixarem o portfólio da empresa.

Reta final

Após o desmembramento de posições acionárias nos anos anteriores, em 2009,  a Paranapanema começou a tomar forma. No ano seguinte, em 2010, a empresa deixou de ser uma holding através de um intenso processo de reestruturação societária, mudando a sede para Dias D’Ávila (BA) e saindo de São Paulo.

Dois anos após a reestruturação, a Paranapanema adquiriu a Cibrafértil, em setembro de 2012. Com a aquisição, e empresa deu início aos trabalhos de refino, oferecendo produtos derivados do cobre, latão e bronze, aumentando a capacidade produtiva e, consequentemente, os gastos.

Por complicações de gestão, a empresa começou a apresentar problemas orçamentários, dando prejuízo ao longo dos anos 2.000. Dessa forma, para bancar operações básicas, o caixa operacional era queimado e o crédito passou a ser adquirido de forma desgovernada para bancar custos fixos.

O estopim veio cinco anos após a reestruturação acionária, no ano de 2017. Isso porque, a empresa registrou lucro operacional negativo e as dívidas começaram a tomar conta do cotidiano. Apesar do crescimento do setor de mineração no Brasil ser latente, a Paranapanema se encontrava na contramão do restante do mercado.

A virada do avesso

Inegavelmente, o ano de 2017 ficou marcado para a Paranapanema como o início da retomada. Por meio da prorrogação de prazos, com 84% dos credores da companhia, a PMAM3 negociou vencimentos e taxas, além de estabelecer um plano de conversão de crédito em participação na empresa.

A dívida reduziu em 28% e o alongamento de prazos foi bem sucedido, com 94% do montante da dívida bruta. Através de ofertas públicas e restritas de ações e debêntures (mandatoriamente conversíveis em ações) a companhia conseguiu aumentar o fôlego orçamentário e deu início ao processo de retomada.

Paranapanema (PMAM3), a gigante do cobre, explorando empresas da bolsa

Dessa forma, em 2018, a reestruturação passou para a parte operacional. Houve, portanto, uma parada programada em maio, além dos investimentos em CAPEX e modernização das fábricas que estavam defasadas.

Os investimentos que somavam mais de R$ 200 milhões refletiam a reorganização das operações da empresa, por conta de um período turbulento. A terceira e última fase da reorganização foi feita na parte de gestão, reduzindo custos fixos e “enchendo fábricas”.

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