AUVP
CEBR5

CEBR5- R$ 16,35

CIA ENERGETICA DE BRASILIA

Cotação

R$ 16,35

P/L

8.16

Dividend Yield (DY)

11.39%

P/VP

1.76

Indicadores

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Dados Balanço Patrimonial

Ativo

R$ 1.405.008.000,00

patrimônio líquido

R$ 1.008.340.000,00

dívida líquida

-R$ 531.051.000,00

dívida bruta

R$ 102.031.000,00

Dados Demonstrativos de Resultados

Último exercício

Receita líquida

R$ 352.571.000,00

Lucro bruto

R$ 182.730.000,00

Ebitda

R$ 230.365.000,00

Ebit

R$ 222.307.000,00

Lucro Líquido

R$ 235.023.000,00

Últimos trimestre

Receita líquida

R$ 80.358.000,00

Lucro bruto

R$ 48.084.000,00

Ebitda

--

Ebit

R$ 49.624.000,00

Lucro Líquido

R$ 47.853.000,00

Viabilidade

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Preço Justo  | Fórmula de Graham

Preço Justo

ug6vgr

Preço Atual

jxul3m

Preço Topo | Método Bazin

Preço Justo

4v27xg

Preço Atual

alzewb

Histórico de dividendos

Carregando dados

Histórico de Lucro e Receita

Carregando dados

Comunicados e Informes

Ano
P/L
P/VP
VPA
Dívida líquida
Margem líquida
EBITDA
EBIT
P/EBITDA
Valor de mercado
20248.161.7614.25-R$ 531 mi62.64%223765000.00215835000.008.06R$ 1,3 bi
20237.321.7113.99-R$ 683 mi66.66%230365000.00222307000.007.47R$ 1,2 bi
20224.701.2413.56-R$ 740 mi80.09%294159000.00284379000.004.12R$ 771 mi
20211.322.0611.50-R$ 715 mi377.28%1889138000.001879205000.000.90R$ 1,1 bi
20207.214.9447.08-R$ 42 mi182.37%139658000.00131329000.0024.03R$ 2 bi
20199.011.8054.38R$ 37 mi5.70%311668000.00253275000.004.53R$ 862 mi
20186.641.3140.73R$ 357 mi4.47%293107000.00236356000.002.62R$ 458 mi
20173.550.9943.91R$ 415 mi6.51%307509000.00241940000.002.05R$ 390 mi
20164.851.0543.03R$ 315 mi6.32%190291000.00136673000.003.41R$ 424 mi
20155.510.8340.69R$ 330 mi3.65%312046000.00257579000.001.56R$ 267 mi

Tudo sobre CEBR5

  • Setor

    Utilidade Pública
  • Sub-setor

    Energia Elétrica
  • Segmento

    Energia Elétrica
  • CNPJ

    00.070.698/0001-11

QUANTIDADE DE AÇÕES

36 mi

Principais produtos e serviços

Holding - Geração de Energia Elétrica E Iluminação Pública

Sobre a empresa

A Companhia Energética de Brasília (CEB), controlada pelo Grupo CEB, é uma holding originada da antiga Companhia de Eletricidade de Brasília. A empresa possui como foco de atuação a geração e distribuição de energia elétrica no Distrito Federal e região. 

A Companhia controla de forma integral as empresas CEB Distribuição, CEB Participação e CEB Geração. Além disso, também possui controle sobre a CEB Lajeado, Energética Corumbá e Corumbá Concessões e é coligada com a BSB Energia e a CEB Gás. 

Companhia Energética de Brasilia - CEBR3, CEBR5, CEBR6

Por meio das controladoras que possui, a Companhia gera energia nas Usinas do Paranoá, na Usina de Queimada e na Termoelétrica de Brasília, bem como na hidrelétrica Luís Eduardo Magalhães, localizada em Tocantins, e na Corumbá III e IV. 

Até 2019, o maior acionista da empresa era o governo do Distrito Federal, que possuía 93,21% das ações ordinárias da Companhia. O segundo maior acionista era o FIA Mystique, gerido pela Vinci Equities. 

Sendo assim, os principais produtos da empresa são:

  • Geração e Distribuição de Energia Elétrica;
  • Companhia Brasiliense de Gás;
  • Corumbá Concessões S.A;
  • Energética Corumbá III S.A;
  • BSB Energética S.A.

História da empresa

A Companhia Energética de Brasília é uma holding controlada pelo Grupo Empresarial CEB. A origem da empresa advém da antiga Companhia de Eletricidade de Brasília, criada em 16 de dezembro de 1968. Em 1992, depois de uma série de investimentos em novos negócios, a empresa passou a ser denominada Companhia Energética de Brasília. 

Companhia Energética de Brasilia - CEBR3, CEBR5, CEBR6

Em 1993, a empresa obteve a concessão de gás canalizado e, em 1994, recebeu concessão para participar de consórcios de aproveitamento hidrelétrico. 

Já em 2006, a empresa passou por uma reestruturação societária, onde concedeu a distribuição de energia elétrica do Distrito Federal, a geração das Usinas do Paranoá, da Termelétrica de Brasília e de geração da Usina de Queimada para as empresas CEB Distribuição, CEB Geração e CEB Participações. 

Construção de Brasília

Quando a cidade de Brasília foi construída, ainda sobre a presidência de Juscelino Kubitschek, a principal dúvida em relação à cidade ainda persistia. Afinal, como suprir toda a demanda de energia elétrica da cidade e região, que agora abrigava a nova Capital Federal?

Companhia Energética de Brasilia - CEBR3, CEBR5, CEBR6

A preocupação era bastante pertinente, já que na região não havia nenhuma fonte de geração de energia elétrica. Além disso, a data para a inauguração de Brasília apavora ainda mais os dirigentes, já que não seria possível instalar uma fonte de energia no local, de forma definitiva, antes da fundação da cidade.

Assim, a alternativa encontrada foi aproveitar a energia da Usina Hidrelétrica de Cachoeira Dourada, que estava em fase de finalização na divisa dos estados de Minas Gerais e Goiás, a quase 400 km de Brasília. Apesar da boa alternativa, a nova Capital Federal só passou a receber energia dessa usina a partir de 1959. 

Dessa forma, antes mesmo que Brasília começasse a receber energia elétrica, foi necessário suprir a demanda de forma provisória. Assim, foram criadas medidas emergenciais, como a aquisição de dois motores diesel-elétricos, a construção de uma usina pequena no Catetinho, dentre outras. 

Companhia Energética de Brasilia - CEBR3, CEBR5, CEBR6

Ao mesmo tempo, outra usina começou a ser construída, a Usina do Paranoá, que só ficaria pronta em 1962. Nesse sentido, a responsável por prestar serviços de eletricidade durante este período foi a NOVACAP, por meio do Departamento da Força e Luz-DFL. 

Ou seja, naquela época, o Ministério de Minas e Energia estabeleceu uma norma que determinava outras empresas do setor elétrico a prestar serviços para a nova capital. Assim, como forma de suprir a demanda energética de Brasília, as Centrais Elétricas de Minas Gerais S.A, Centrais Elétricas de Goiás S/A e Companhia Paulista de Força e Luz passaram a fornecer serviços à Brasília. 

Criação da CEB

Mesmo após sete anos de fundação de Brasília, os moradores da cidade ainda sofriam com a falta de energia elétrica de forma contínua. Logo, para que o problema fosse solucionado, o Ministério de Minas e Energia criou, em 1967, um Grupo de Trabalho focado em encontrar medidas para solucionar o problema. 

Companhia Energética de Brasilia - CEBR3, CEBR5, CEBR6

Uma das medidas foi a assinatura do documento que dava o primeiro passo para a criação da Companhia de Eletricidade de Brasília – CEB, no dia 16 de dezembro de 1968. A partir disso, o DFL da NOVACAP, que cuidava da demanda energética de Brasília, foi substituído pela Companhia, uma empresa de economia mista, que apresentava mais flexibilidade administrativa e autonomia. 

Em relação à área técnica da empresa, a CEB ficou responsável pela expansão e melhoria das redes de distribuição da Companhia. Entre 1975 e 1977, por exemplo, a empresa já era considerada como a mais rentável do Setor Elétrico brasileiro. 

No ano seguinte, em 1978, a CEB concluiu um Plano Bienal de iluminação pública, no qual conseguiu atingir a marca de 50 mil pontos de luz em todo o Distrito Federal. Já no final da década de 70, a empresa alcançou a marca de 200 mil consumidores. 

Já na década de 80, a CEB passou a investir em subestações de transmissão, onde duas subestações – que já existiam – foram ampliadas e, até o final da década, mais 12 foram construídas. Além disso, a CEB investiu no atendimento ao público e os clientes passaram a dar sugestões, solicitar informações e apontar irregularidades. 

Companhia Energética de Brasilia - CEBR3, CEBR5, CEBR6

Na década de 90, a empresa conseguiu um grande marco com a execução de obras de grande alcance social, como a implantação de infra-estrutura de energia elétrica destinada aos novos assentamentos urbanos localizados no Distrito Federal. 

Em 1993, a empresa deixou de ser Companhia de Eletricidade de Brasília para se tornar a Companhia Energética de Brasília, onde passou a criar seus mercados de atuação e ser a distribuidora oficial de eletricidade do DF.  

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