O Banco do Estado do Espírito Santo S.A. (Banestes) é uma instituição financeira múltipla, controlada pelo governo do Estado do Espírito Santo. O banco possui a maior parte das redes bancárias do Estado e atua em todos os 78 municípios capixabas. 

Além disso, o banco é composto por três empresas: Banestes Seguros S.A., Banestes Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários S.A. e Banestes Administradora, Corretora de Seguros, Previdência e Capitalização Ltda, que juntas compõem o Sistema Financeiro Banestes. 

A instituição financeira possui, ao todo, 870 pontos de atendimento, onde atende mais de 1,1 milhão de clientes, além de possuir um amplo portfólio de produtos e serviços bancários destinados tanto às pessoas físicas quanto jurídicas. 

O governo do Espírito Santo é responsável por deter uma porcentagem de 92% das ações ordinárias do Banestes, além de parte das ações preferenciais da empresa. A outra parte das ações ficam à cargo dos demais acionistas do banco. 

As pessoas físicas que utilizam o Banestes, contam com serviços bancários diversos, como: crédito pessoal, cartão de crédito e débito, cheque especial, financiamento de bens, variados tipos de seguros, depósitos e pagamentos, além de abertura de conta poupança e investimentos. 

Já para os clientes corporativos, o Banestes oferece linhas de crédito para investimento, linhas de crédito empresarial, linhas de crédito para agricultura e pecuária, microcrédito, prestação de serviços e administração de recursos de terceiros e cobrança de títulos, operações de recursos do BNDES, dentre outras operações bancárias. 

A história do Banestes teve início em 1937, quando a instituição financeira foi fundada com o nome de Instituto de Crédito Agrícola do Espírito Santo. Naquela época, o banco oferecia crédito para as atividades econômicas que estavam em vigor no estado do Espírito Santo, como as lavouras de café, pecuária de corte e produção de leite. 

Na década de 1940, o estado do Espírito Santo passou por um período de recessão econômica, onde os cidadãos tiveram que enfrentar a seca, a estagnação econômica e as guerras. No mesmo período, o então presidente do Brasil na época, Getúlio Vargas, trocou a moeda brasileira, os réis, pelo cruzeiro. A medida fez com o que o banco elaborasse medidas para que o dinheiro fosse trocado o mais rápido possível. 

Durante as décadas de 1950 e 1960, o Banestes mudou o direcionamento dos serviços bancários, já que o país entrava no processo de industrialização. Sendo assim, se no início as atividades do banco eram voltadas para o modelo agrário, nas décadas de 50 e 60 os produtos oferecidos pelo banco se destinavam à chegada das novas indústrias no país. 

Já na década de 70, o Instituto de Crédito Agrícola do Espírito Santo (RuralBank) passou a se chamar Banestes – Banco Estadual do Espírito Santo, assim como conhecemos hoje. A mudança veio após um pedido do Banco Central em uniformizar os nomes dos bancos estaduais. 

Na década de 1990, o Banestes deu início ao processo de informatização da instituição e, com isso, passou a ligar os serviços bancários com a tecnologia. Além disso, o banco ampliou sua atuação até que todos os municípios do estado fossem beneficiados. 

Atualmente, o banco possui ampla presença nas atividades do ambiente agrícola, onde contribui imensamente com o desenvolvimento do Espírito Santo, atendendo os habitantes do estado.