O Banco da Amazônia é uma instituição financeira de capital aberto e sociedade anônima. Como forma de promover o desenvolvimento sustentável da região Norte, o banco administra o FNO – Fundo Constitucional de Financiamento do Norte. Além disso, o banco possui participação de 60% no crédito total para fomento da região Norte, bem como atuação em produtos financeiros para pessoas físicas e jurídicas. 

Ao todo, a instituição financeira possui 120 agências distribuídas por nove Estados da Amazônia Legal. Além disso, o banco detém dois postos de atendimento avançado, bem como 3 mil colaboradores. 

Como o Governo Federal possui a maior parte das ações do Banco da Amazônia, a instituição não é classificada como um banco estadual. Na época em que foi criado, durante a Segunda Guerra Mundial, o banco era denominado Banco de Crédito da Borracha. Naquele momento, o banco contava com a participação dos Estados Unidos, pois fazia parte da estratégia de guerra dos aliados. 

Assim, o banco surgiu para que a produção seringueira fosse reativa na Amazônia. A Amazônia, naquela época, era a única área capaz de produzir látex em uma quantidade necessária para que os nazistas fossem contidos. Isso porque a área estava localizada no espaço livre do conflito. 

O nome do banco como conhecemos hoje só foi adquirido durante a Ditadura Militar, quando a instituição passou a ser conhecida como Basa. Atualmente, o Banco da Amazônia é o principal banco federal de fomento que atua para o desenvolvimento da região Norte. Apesar do foco ser os estados da região Norte, a instituição também está presente em Brasília e São Paulo. 

Assim como outras instituições financeiras, o Banco da Amazônia possui como principais produtos:

• Conta Bancária;
• Cartão;
• Capitalização;
• Empréstimo;
• Previdência;
• Investimentos;
•  Portabilidade de Crédito;
•  Conta Corrente;
•  Financiamentos;
•  Câmbio e comércio Exterior;
• Seguros.

A história do Banco da Amazônia teve início durante a Segunda Guerra Mundial. A princípio, o banco foi criado com o nome de Banco de Crédito da Borracha e o principal objetivo era financiar os seringais da região Norte na produção de látex para os países aliados que estavam na guerra. 

Em 1950, o nome do banco foi alterado para Banco de Crédito da Amazônia e os objetivos foram ampliados. Com isso, a instituição financeira passou a atender atividades produtivas voltadas para o meio industrial, bem como para o comércio e agricultura da região Norte. 

Além de ampliar os serviços, o banco passou a fomentar o comércio e industrialização da borracha em todos os estados do Brasil. Logo mais, em 1966, quando assumiu o papel de agente financeiro da política do Governo Federal, o banco mudou o nome para Banco da Amazônia S/A, atuando no desenvolvimento da Amazônia Legal. 

Já em 2002, o Banco da Amazônia lançou a marca que conhecemos atualmente, no mesmo período em que completou 60 anos de história. Além disso, a instituição financeira reforçou a atuação como banco comercial e desenvolveu técnicas e serviços que atendiam às necessidades dos clientes. 

No mesmo período, a sigla BASA deixou de ser utilizada para se referir ao banco. Com isso, todas as assinaturas passaram a ser feitas com o nome do banco por extenso, Banco da Amazônia. A ação serviu como forma de enfatizar o nome Amazônia e dar o devido reconhecimento à área tão importante para o Brasil.